Infraestrutura tecnológica do Fisco está instalada numa localização secreta, que tem a capacidade de analisar 600 mil faturas hora e já detetou discrepâncias em 41 mil declarações este ano.

O sistema informático da Autoridade Tributária está protegido numa localização secreta, sujeita a segredo de Estado, e é de tal forma avançado que, só este ano, já conseguiu identificar 41 mil divergências entre os rendimentos e aquilo que foi declarado pelos contribuintes.

Na infraestrutura tecnológica do Fisco, passam milhões de informações por dia. O sistema tem capacidade para cruzar 600 mil faturas e detetar discrepâncias.

Um dos sistemas integrados na infraestrutura do fisco é o sistema e-fatura que, juntamente com o sistema que controla as guias de transporte das várias mercadorias, tem capacidade para recolher e tratar mais de cinco mil milhões de documentos por ano.

Para a manutenção e desenvolvimento do sistema, o Estado teve de investir cerca de 100 milhões de euros entre 2017 e 2018. Só desde o mês de julho, a Autoridade Tributária investiu seis milhões de euros com atualizações de licenças, centros de dados e migração de dados.

Graças ao sistema, a AT identificou só este ano 41 mil contribuintes que tinham uma realidade económica diferente daquilo que foram as suas declarações de imposto. É com recurso a esta informação, e o seu cruzamento, que o Fisco monta as suas ações de inspeção.

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